Panoramas da Feira

  • Historiadores da Feira - Rollie E. Poppino
  • O norte-americano Rollie E. Poppino é considerado o primeiro historiador de Feira de Santana. Seu livro “Feira de Santana”, publicado em 1968 mas produzido entre os anos de 1951 e 1953, quando o historiador esteve na cidade para fazer sua tese de doutorado, ainda hoje é referência e fonte de consulta para quase todas as pesquisas sobre a história da Princesa do Sertão, e serve de base para muitas iniciativas de políticas públicas no município.

  • Artistas da Feira – Alcina Dantas
  • Mulher de múltiplos talentos, Alcina Gomes Dantas animou o cenário cultural de Feira de Santana nas décadas de 1950 e 1960. Alcina era poeta, artista plástica, musicista, autora e diretora de teatro e animadora de programas de auditório nos primórdios da Rádio Cultura. Durante vários anos, ela teve uma atuação intensa na vida da cidade, sempre ao lado de sua irmã, Esterzinha Dantas.

  • Educadores da Feira – Geminiano Costa
  • O professor Geminiano Costa foi uma das personalidades de maior destaque no cenário educacional de Feira de Santana nas primeiras décadas da República. Negro e filho de mãe solteira, ele nasceu antes da Abolição da Escravatura, mas não foi escravizado, porque era descendente de escravos alforriados. Aproveitou a liberdade para estudar e ensinar as primeiras letras a crianças negras e a trabalhadores de baixa renda, na Escola para Pobres.

  • Feministas da Feira - Edith Mendes
  • A feirense Edith Mendes da Gama e Abreu foi uma das pioneiras do feminismo na Bahia e no Brasil. Foi fundadora, em 1931, da Federação Baiana pelo Progresso Feminino, e representou a Bahia, no mesmo ano, no II Congresso Internacional Feminista, no Rio de Janeiro. Edith Mendes também se destacou como educadora e escritora, tendo sido a primeira mulher a ingressar na Academia de Letras da Bahia.

  • Feministas da Feira – Eulina Thomé de Souza
  • Uma das pioneiras do feminismo no Brasil é de Feira de Santana: Eulina Thomé de Souza, de quem há pouquíssimos registros em sua terra natal, mas que, na década de 1920, fez muito sucesso como conferencista e polemista em vários estados do Brasil. Eulina Thomé de Souza chegou a ser presa no Rio de Janeiro, porque fez um comício nas escadarias do Theatro Municipal vestida de “cow-boy”.

  • Cultura da Feira – O teatro amador nas décadas de 1960-1970
  • O teatro amador foi muito expressivo nas décadas de 1960-1970, em Feira de Santana. Constituiu um verdadeiro movimento cultural de incentivo às artes e de resistência à ditadura militar. Quem conta essa história são os ex-atores Gildarte Ramos e Alvaceli Ramos, que construíram sua família a partir dos palcos do teatro amador.

  • Poetas da Feira - Aloisio Resende
  • O poeta e cronista Aloisio Resende, um negro de origem humilde, ligado ao candomblé, conseguiu se destacar numa sociedade dominada por famílias brancas, católicas e aristocráticas, em plena década de 1930, na cidade de Feira de Santana. Isso graças exclusivamente ao seu talento, reconhecido ainda em vida por seus conterrâneos e contemporâneos.

  • Abolicionistas da Feira - Filinto Bastos
  • Ele dá nome ao Fórum de Feira de Santana, a uma rua do centro da cidade e a uma comenda outorgada pela Câmara Municipal. Mas muita gente não sabe quem foi Filinto Bastos, desembargador nascido em Feira no ano de 1856, e que se notabilizou não apenas como jurista, mas também como poeta e abolicionista. Foi um dos fundadores da Academia de Letras da Bahia.

  • Cultura Popular da Feira - Crispina dos Santos, a criadora de anjos
  • “Crispina dos Santos, a criadora de anjos”, é o nome desse minidocumentário sobre uma das mais autênticas artesãs da Bahia e do Brasil. Crispina morreu em 2014, deixando uma enorme lacuna na cultura popular de Feira de Santana. A narração é de Juraci Dórea, com textos extraídos do artigo “O presépio sertanejo de Crispina dos Santos”.

  • Memorialistas da Feira - Adilson Simas
  • O jornalista Adilson Simas é, certamente, o memorialista de Feira de Santana mais consultado por pesquisadores, jornalistas ou simples curiosos para tirar dúvidas sobre a história da cidade. Adilson guarda muita coisa na memória, e compartilha todas as informações pela internet, através do blog Por Simas e da seção Feira em História, veiculado aqui no Memorial da Feira e também no site da Prefeitura.

  • Poetas da Feira - Salles Barbosa
  • Ignorado pela grande maioria dos feirenses, que o conhece apenas como nome de uma das ruas principais de Feira de Santana, Salles Barbosa foi um grande poeta romântico do século XIX. E destacou-se também como abolicionista, tendo ajudado a libertar muitos escravos, juntamente com padre Ovídio Boaventura, Dr. Remédios Monteiro e Filinto Bastos.

  • Memorialistas da Feira - Antonio do Lajedinho
  • Um dos mais importantes memorialistas de Feira de Santana, Antonio Moreira Ferreira, mais conhecido como Antonio do Lajedinho, é testemunha de muitos acontecimentos importantes ou inusitados que marcaram a cidade na primeira metade do século XX. É uma daquelas pessoas que cultivam dentro do coração a memória afetiva da terra onde nasceu.

  • Acervos da Feira - Museu Casa do Sertão
  • Inaugurado em 1978, o Museu Casa do Sertão, localizado na Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), possui um valioso acervo de peças que compõem o universo sertanejo, desde utensílios domésticos da Civilização do Couro, até preciosos exemplares do artesanato regional.

  • Arquitetura da Feira - Sob o olhar de Juraci Dórea
  • No livro “Feira de Santana – Memória e Remanescentes da Arquitetura Eclética”, o arquiteto e artista plástico Juraci Dórea fala sobre o surgimento e o desaparecimento de um estilo arquitetônico que marcou época no cenário urbano de Feira de Santana, entre o final do século XIX e as primeiras décadas do século XX.

  • Cultura Popular da Feira - Mercado de Arte Popular
  • Localizado em pleno centro da cidade, o Mercado de Arte Popular é o palco de manifestações da mais pura e autêntica cultura popular de Feira de Santana. É neste espaço que se reúnem artistas, artesãos, comerciantes, turistas, e, acima de tudo, o povo, com toda a sua riqueza e diversidade.

  • Acervos da Feira - Casarão Fróes da Mota
  • O Casarão Fróes da Mota é um dos mais importantes elementos da arquitetura e da história de Feira de Santana. Nele foram tomadas importantes decisões políticas nas primeiras décadas do século XX. E é nele que está instalada a sede da Fundação Senhor dos Passos, uma das instituições que tem se dedicado à preservação da memória histórica de Feira de Santana.