Cultura marca presença em primeira reunião do ano da Academia Feirense de Letras no Casarão Olhos D´Água

21/2/2025, 15:28 | Foto: Barbara Barreto
O encontro simbolizou a continuidade do trabalho desenvolvido pela Academia ao longo dos anos

A Academia Feirense de Letras realizou na tarde de quarta-feira (19) o primeiro encontro do ano, no tradicional Casarão Olhos D’Água, em Feira de Santana. O evento marcou o início das atividades culturais de 2025 e contou com a presença do presidente da Academia, João Batista, e demais integrantes da organização, além do Secretário Municipal de Cultura, Esporte e Lazer (Secel), Cristiano Lôbo, e outros representantes da Secel.

O encontro simboliza a continuidade do trabalho desenvolvido pela Academia ao longo dos anos, em prol da preservação e valorização da literatura, da história e das tradições locais. A academia tem se destacado como um espaço de fomento à cultura, reunindo escritores, artistas e intelectuais para fomentar o debate e a produção artística, além de ser um ponto de encontro para aqueles que acreditam na importância da educação e da cultura na construção de uma sociedade mais justa e rica em diversidade.

"A academia é uma entidade, uma instituição aberta, nossas reuniões são públicas e sempre tratamos de temas relevantes aqui. Há um calendário anual de eventos, onde nós fazemos reuniões da diretoria, reuniões ampliadas, fazemos quintas literárias, para as quais a gente sempre convida alguém que possa fazer uma exposição pública sobre um tema interessante para a coletividade. Fazemos também uma reunião de posse dos novos acadêmicos. Vamos fazer este ano a premiação do livro Feirense do Ano e vamos fazer também um concurso para que os alunos da rede pública possam fazer crônicas e poesias, então vamos selecionar, escolher e, no final do ano, nós vamos fazer o lançamento desse momento, é esse o funcionamento habitual da academia”, pontua o presidente da Academia.

O secretário da Secel destaca que a realização do evento no Casarão Olhos D’Água, um dos mais importantes marcos históricos da cidade, reforça a conexão entre o patrimônio cultural e as manifestações artísticas de Feira de Santana.

"As reuniões, os encontros, as discussões, tudo o que já foi construído ao longo desses anos, nos credencia. O nosso desafio é analisar o que existe e resgatar ações, projetos que aconteceram aqui e estão na memória viva das pessoas. Eu tenho certeza que, por meio do diálogo, e esse tem sido o nosso propósito, buscando entendimento, vamos avançar de forma cada vez mais eficiente. Eu já tenho aprendido muito ao longo desses pouco mais de quarenta dias. Temos grandes desafios, Feira de Santana tem uma Micareta, tem uma festa tradicional, que não pode deixar de existir, a cidade tem o São João, que também é tradicional, tem a Expofeira, que também faz parte do calendário, tem o Natal Encantado, que é uma coisa belíssima. Todos esses projetos estão programados, mas entre uma festa e outra, muitas coisas acontecem, e muitas coisas acontecem no anonimato. É essencial que, por meio da valorização cultural e da arte, possamos dar visibilidade a essas manifestações que, mesmo fora dos grandes eventos, desempenham um papel importante na formação da identidade local”, afirma Cristiano Lôbo.

O presidente da Academia ressalta ainda que, ao longo do ano, todos os feirenses podem participar das ações da instituição, contribuindo para o fortalecimento da cena cultural local e o incentivo à produção literária e artística da cidade.

“É possível visitar a academia e interagir, adquirir as revistas que nós produzimos e que distribuímos, normalmente, sem custo para a coletividade, para exatamente buscar preservar a memória de Feira de Santana, que é tão necessária para a cultura feirense. No próximo ano, completamos 50 anos, vai ser um momento ímpar da nossa vida. Nós temos, portanto, 40 membros e, hoje, há 10 vagas que vamos preencher no mês de abril. Todo mês a academia se reúne, quer seja a diretoria, quer seja reunião ampliada, que é com todos os membros, quer seja com as quintas literárias, quer seja fazendo um evento como a premiação do livro do ano, todo mês nós fazemos os eventos, fora a interação que há com a coletividade, já que falar sobre a importância da literatura e da história de Feira de Santana independe de evento”, destaca João Batista.



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