Teste do pezinho pode diagnosticar até seis doenças raras em recém nascidos

6/6/2021, 9:47 | Foto: Anderson Cley
A taxa de cobertura do exame se manteve entre 70% e 75%

Só uma picadinha no calcanhar do recém nascido para diagnosticar precocemente, por meio de amostra do sangue, doenças como fibrose cística, hipotireoidismo congênito, doença falciforme, fenilcetonúria, deficiência de biotinidase e hiperplasia adrenal congênita. Neste domingo, 6, comemora-se o dia do teste do pezinho. O exame é gratuito, custeado pelo SUS, oferecido pela Fundação Hospitalar de Feira de Santana.

Somente este ano, 1.090 exames foram realizados e, apesar da pandemia, a taxa de cobertura se manteve entre 70% e 75%, conseguindo manter a realização por meio da triagem neonatal.

Entre janeiro a dezembro de 2019, 2.212 exames foram feitos. Já em 2020, no mesmo período, foram 2.219 testes do pezinho.

Segundo o pediatra, Bruno Sena, o Hospital da Mulher é uma excessão da regra. Isso porque em todo o Brasil o índice de realização do exame caiu, enquanto o órgão manteve a média anual de exames. 

“As orientações que são passadas aos pais ao receber alta garantem o retorno para a realização do teste, que deve ser feito entre o terceiro e o quinto dia de vida", explica.

Ainda de acordo com ele, se diagnosticada alguma doença, pode evitar sequelas irreversíveis, tendo o tratamento assegurado pelo SUS. 



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