Núcleo de Alfabetização da Seduc leva brincadeiras e alegria para a Escola Margarida Brito de Oliveira

18/12/2019, 15:41h |

O laço da aprendizagem entre professores e alunos é forte, e extremamente importante nessa relação. Mas o afetivo também, pois ele é que estabelece a base para a confiança mútua. E foi justamente com o objetivo de estreitar este segundo vínculo que o Núcleo de Alfabetização, NAFS, da Secretaria Municipal de Educação dirigiu-se à Escola Municipal Margarida Brito de Oliveira, no bairro São João do Cazumbá, na manhã da última quinta-feira, 12. E também para por em prática o NAFS em Movimento.

A ação foi pensada a partir do ideal de aproximação, pedagógica e afetiva, com os estudantes da Rede Municipal de Educação de Feira de Santana. O objetivo é construir um espaço de convivência, formação, desenvolvimento do protagonismo e de autonomia das crianças e adolescentes, a partir dos interesses, demandas e potencialidades dos alunos e alunas que estão matriculados no Ensino Fundamental I da Rede.

Karina Macedo de Assis, coordenadora do NAFS, explica que o grupo entendeu que a ação era necessária, uma vez que todo o ano letivo é dedicado majoritariamente à organização das formações dos professores. “Para encerrar esse ciclo, escolhemos nos aproximar das crianças. Resolvemos trazer um dia de atividades didático-pedagógicas e afetivas”. 

O grupo escolheu a Escola Margarida de Oliveira por conta de sua localização em um reduto quilombola e que enfrenta carências sociais. Das 8:00 às 17:00, as crianças tiveram acesso a pula-pula, pintura no rosto, algodão doce, contação de histórias interativas e confecção de slimes.

Teve também oficinas de construção de pipa, de guirlanda, automaquiagem e também corte de cabelo, estas duas últimas oferecidas pelo Senac – Serviço Nacional do Comércio. E até o Papai Noel reservou um tempo para visitar a unidade de ensino no meio de toda essa festa.

Alexsandra El-Chami, também coordenadora do Núcleo, pontua que a criança precisa aprender mais do que apenas ler, escrever e contar. “É preciso desenvolver a ludicidade. É a partir daí que ela interage, se percebe, apreende e se envolve no mundo de maneira crítica. É possível, através da brincadeira, desenvolver o imaginário e essa percepção deles enquanto sujeito social que interage com o mundo”.

Para Noelice Rodrigues da Silva Ribeiro, professora da escola, ações como essa são importantes para a unidade de ensino localizada em uma comunidade carente. “São necessários muitos elementos para que a educação de qualidade aconteça. Precisamos desse apoio a cada dia, dessas intervenções que são significativas para os nossos alunos”, defende.