Centro de Atendimento ao Diabético e Hipertenso registra até 30 novos pacientes por mês

16/1/2019, 8:10h | Foto: Abnner Kaique

As admissões mensais no CADH (Centro de Atendimento ao Diabético e ao Hipertenso), variam entre 20 e 30 pessoas, que são referenciadas pelas unidades de saúde da atenção básica. São pacientes que já apresentam fases mais severas destas doenças, com problemas na visão ou nos rins, feridas que custam a sarar.

Estas pessoas devem atender as especificações do serviço especializado que é mantido e oferecido pela Secretaria de Saúde de Feira de Santana. E não devem se ausentar por período maior do que um ano. Neste caso, explica a coordenadora Andrea Silva, o paciente perde o direito ao atendimento, sendo necessário novo encaminhamento.

São mais de 4,3 mil pessoas cadastradas no CADH, que são atendidas por uma equipe formadas por vários profissionais, como endocrinologistas, enfermeiras, assistentes sociais, entre outros, que dão suporte para o tratamento especializado nesta fase da doença. Especialistas estimam que 12% dos brasileiros adultos sejam diabéticos.

Também são orientados a voltar atenções e cuidados com os pés. A doença os deixam sem tato – um dos cinco sentidos humanos - nestas extremidades. Como explica a coordenadora, um ferimento nos pés pode resultar em um problema de saúde grave ou até amputação. Os outros sentidos são o olfato, a visão, audição e o paladar.

Existem dois tipos de diabetes: a tipo 1 e a tipo 2. A primeira atinge 10% dos casos da doença, principalmente crianças e adolescentes. A segunda, com 90% dos diagnósticos, afeta mais os obesos e sedentários.