Ronei Jorge, referência da música pop da Bahia, é atração do Natal Encantado nesta 5ª

13/12/2018, 15:56h |

O público do Natal Encantado 2018 apreciará nesta quinta-feira, 13, o som de um dos mais respeitados nomes da música pop contemporânea da Bahia: Ronei Jorge. O show acontecerá às 19h30, no Palco Getúlio Vargas. Em mais de 20 anos de carreira, ele consagrou suas canções à frente de bandas, projetos artísticos, trilhas para teatro e cinema, diversos festivais e shows em todo o Brasil, conquistando público fiel e reconhecimento da crítica especializada.

Iniciou sua carreira nos anos 1990 tocando, cantando e compondo para as bandas de rock Mutter Marie e Saci Tric. Com esta última, lançou, em 1997, seu primeiro CD demo com faixas autorais. A formação da banda incluía os músicos Luciano Simas (guitarra), Nuno Ricardo (baixo), Toni Couto (guitarra) e Ordep Lemos (bateria). Com eles, gravou também o disco “Saci Tric Ao Vivo No Theatro XVIII”.

De 2003 a 2010, esteve com a banda Ladrões de Bicicleta, novamente atuando como cantor e compositor, ao lado de Edson Rosa (guitarra), Sergio Kopinski (baixo) e Mauricio Pedrão (bateria). Ronei Jorge os Ladrões de Bicicleta gravaram de maneira independente um álbum homônimo (2005), com produção de Luiz Brasil, e “Frascos, Comprimidos, Compressas” (2009), produzido por Pedro Sá, através do programa Petrobras Cultural e considerado um dos melhores discos daquele ano em listas como a da revista Rolling Stone. Com eles, Ronei passou por festivais como MADA, Goiânia Noise, Festival de Verão de Salvador, Circuito Cultural Banco do Brasil e duas etapas do Claro que É Rock.

Em 2013, Ronei Jorge, o músico arranjador e produtor João Meirelles e a artista visual Lia Cunha formaram o Tropical Selvagem, um projeto híbrido de música e artes visuais, que lançou o EP “Tropical Selvagem”, em 2015.

Em 2018, Ronei se reinventa numa nova estreia, com o trabalho solo lançado no CD “Entrevista”, também com produção de Pedro Sá. Em 10 faixas inéditas e autorais, a sonoridade oscila entre vigor e sutileza, subversão e encantamento, explorando facetas diversas da música popular brasileira e criando uma obra de assinatura marcante. Se evidenciam os vocais das instrumentistas Aline Falcão (teclado, piano e sanfona) e Carla Suzart (baixo), que dividem protagonismo com a voz de Ronei, lembrando uma atmosfera de conjuntos da década de 1970, numa convivência harmônica entre tradições e atualidades. Maurício Pedrão (bateria) e Ian Cardoso (guitarra) completam a banda, batizada de Dziga Tupi, que constrói coletivamente os arranjos do álbum.