Famílias recebem aluguel social e deixam barracos de papelão

16/5/2018, 16:44h | Foto: Sara Silva

Duas famílias que estavam morando nas ruas, em situação de vulnerabilidade social, foram relocadas para casas alugadas, no conjunto George Américo, na manhã desta quarta-feira, 16. A assistência, através da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (Sedeso), foi assegurada através do auxílio Aluguel Social.

As famílias estavam vivendo em barracos de papelão, nas imediações do Centro Social Urbano (CSU), no bairro Cidade Nova. A equipe do serviço de abordagem do Centro de Referência Especializado de Assistência Social Maria Régis (Creas), do bairro Mangabeira, esteve no local, antes de encaminhar famílias para a nova moradia.

Segundo a assistente social Telma Sampaio (foto), as visitas de prepostos da Sedeso às famílias eram frequentes. Além de serem encaminhadas para o Centro de Assistência Social (Cras), também foram atendidas pela equipe do Consultório de Rua, da Secretaria Municipal de Saúde.

Filha grávida e neto de 2 anos nas ruas

Há dez anos vivendo nas ruas, Aidil de Jesus Lima (foto), 54 anos, veio de Salvador em busca de oportunidades. Ela vive nas ruas com uma filha, de 21 anos, grávida, e um neto de 2 anos.

“Vivo de reciclagem e não tenho como pagar aluguel. Estou esperando a Caixa Econômica me chamar para ter minha casa própria”, contou ao informar que já está inscrita no programa Minha Casa, Minha Vida.

Casa estava com as paredes rachadas 

Também morando nas ruas, Jaciara da Silva (foto), 28 anos, tem dois filhos. Um de 6 anos e outro de apenas 2 meses. Ela alega que deixou a casa onde morava, no bairro Mangabeira, porque está com as paredes rachando. “Minha mãe foi morar de favor e eu não tive pra aonde ir com meus filhos”, explica.

“A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social assegurou para as famílias de Aidil e Jaciara o Aluguel Social, por três meses, período para elas conseguirem um vínculo empregatício que permita pagarem o aluguel”, informa a assistente social.