Diabético deve ter atenção inclusive a alimento diet, alerta nutricionista

9/4/2018, 9:1h |

Na hora do lanche tem pessoas que não resistem a um bolo ou pastel, por exemplo. Mas para ter qualidade de vida o cuidado com a alimentação é indispensável, e devem ser redobrados quando se trata de hipertensos e diabéticos. E essa atenção também deve ser direcionada a alimentos considerados "diets", conforme alerta a nutricionista Josinete Monteiro [foto]. 

Ela conduziu na última sexta-feira, 6, uma orientação nutricional com degustação de alimentos ideais para a refeição para pacientes do Centro de Atendimento ao Hipertenso e Diabético (CADH). “Mesmo os alimentos 'diet' não podem ser ingeridos de forma descontrolada, pois nem sempre estes estão isentos de açúcares, portanto é necessário ter atenção a descrição destes produtos”, ressalta.

“É importante incluir na dieta alimentos saudáveis como frutas e vegetais, que podem ser combinados de maneiras diferentes. Com um abacate, por exemplo, pode ser feito uma vitamina, além de combinações com outras frutas, como banana ou maracujá”, indica a profissional.

Paciente atesta melhora na qualidade de vida após acompanhamento nutricional

Com direito a mousses, bolos, gelatinas entre outras delícias feitas com ingredientes alternativos aos que são normalmente utilizados, os usuários puderam degustar e tirar dúvidas com os profissionais. Foi o caso de Diomesia Ferreira (foto), 64 anos, uma das pacientes da equipe multidisciplinar do CADH. Ela conta que melhorou a qualidade de vida após o acompanhamento nutricional e de endocrinologia.

“Nos ensinam direitinho a alimentação e alertam o que não pode. Ás vezes a gente acaba errando na comida, o que descontrola o açúcar. Mas aqui eu recebo atendimento de tudo, minha qualidade de vida melhorou bastante”, relata a paciente Diomesia Ferreira.

Seguir as orientações no dia a dia faz toda diferença

Segundo a coordenadora do CADH, Andreia Santos (foto), o dia-a-dia do paciente faz toda a diferença no tratamento. "A gente busca conscientizar os usuários, que além do atendimento com o endocrinologista e nutricionista, o que faz toda a diferença na saúde deles é a contribuição, no dia-a-dia, ao seguir as orientações que são dadas", ressalta.

Atualmente, 4.133 pessoas são cadastradas no CADH. Estes usuários são atendidos por médicos clínicos, enfermeiros, fisioterapeutas, assistentes sociais, nutricionistas e endocrinologistas. Só em janeiro deste ano, 3.540 atendimentos foram realizados e mais de 39 mil em todo o ano passado (2017).