Representantes de entidades de classe e do Legislativo visitam Centro Comercial Popular

14/3/2018, 16:34h |

Em mais uma visita técnica capitaneada pelo secretário do Trabalho, Turismo e Desenvolvimento Econômico, Antônio Carlos Borges Júnior, representantes do Poder Legislativo e de entidades de classes do comércio local inspecionaram, na tarde desta terça-feira, 13, as obras do Centro Comercial Popular de Feira de Santana.

Considerada, no setor empresarial, a maior obra de engenharia civil em execução no País, o Centro Comercial Popular é resultado de uma Parceria Público-Privado (PPP), entre a Prefeitura Municipal e a Fundação Doimo, presidida pelo empresário mineiro Elias Tergilene, e envolve recursos da ordem de R$ 50 milhões.

Implantado numa área de 53 mil metros quadrados totalmente destinados a fomentar o empreendedorismo urbano, o projeto arquitetônico do equipamento está em consonância com a mais avançada tecnologia utilizada pela Engenharia Civil.

O estacionamento, projetado no patamar superior, tem capacidade para acomodar (em vagas soltas e em trânsito duplo) 630 veículos, numa área de 23 mil metros quadrados, com acesso, inicialmente, por quatro elevadores, podendo chegar a catorze elevadores.

Segurança

Todo o Centro Comercial será operado obedecendo aos mais avançados sistemas de segurança. Por toda a estrutura do gigantesco empório serão estrategicamente implantados sprinclhers, dispositivos de combate a incêndio, dotado de sensores de fumaça que são acionados automaticamente aos primeiros sinais de chamas.

O fornecimento da energia do Centro Comercial Popular, que será consumida pelos 1.800 boxes e o Centro Gastronômico, contará com um sistema de dutos blindados que dispensa os tradicionais e incendiáveis fios metálicos.

Denominado de Pacto da Feira, o projeto busca organizar e requalificar o comércio ambulante das ruas centrais da cidade, e tem inauguração prevista para o mês de setembro.

O espírito empreendedor

Com a experiência bem sucedida de ter implantado projetos similares ao Centro Comercial Popular de Feira de Santana, em Belo Horizonte, Manaus, São Paulo e Pernambuco, Elias Tergilene (foto) defende o empreendedorismo como “um gênero de primeira necessidade”.

“Empoderar os pequenos empreendedores é desenvolver o papel de fomento e trabalho. A plataforma da Fundação Doimo se baseia num projeto amplo e de inclusão social. Nós temos que fomentar o pequeno empreendedor. O que alguns querem fazer é assistencialismo. Mas, isso, é para quem precisa ser assistido”, pondera o empresário.

Histórico

A Fundação Doimo opera em três vertentes distintas: a) Industrial, com o capital italiano e brasileiro; b) Mineração em Pedras Ornamentais para Construção Civil, também com o capital italiano e brasileiro; c) Shopping Center, capital italiano, brasileiro e chinês.

A Fundação Doimo é auditada regiamente pelo Ministério Público, e, de acordo com Elias Tergilene, “surgiu com o propósito de desenvolver o pequeno comerciante da base da pirâmide”.