Alimento arrecadado em corrida da Secretaria de Saúde começa a ser distribuído a entidades

10/10/2017, 8:42h | Fotos: Washigton Neri

Além de promover a conscientização acerca dos cânceres de mama e próstata, a Corrida Pink and Blue (veja foto abaixo, na galeria), realizada recentemente pela Secretaria Municipal de Saúde para marcar o início da programação do Outubro Rosa e Novembro Azul, teve um segundo - mas não menos importante – objetivo: arrecadar alimentos. Ao final, foi colhida 1,2 tonelada de alimentos (arroz, feijão, açúcar, etc.) que serão redistribuídos entre 10 famílias de crianças com microcefalia e quatro instituições. 

A primeira dessas a ser contemplada foi a Associação de Apoio à Pessoa com Câncer (AAPC). Trata-se de uma instituição que presta assistência totalmente gratuita. Conta com parceria do Grupo de Apoio à Criança com Câncer (GAAC) e presta auxílio a pessoas com câncer de Feira de Santana e região, principalmente. Os pacientes que vêm ao município para realizar seu tratamento e não têm onde ficar, encontram na Associação um lugar para se instalar. Lá eles têm direito a café da manhã, almoço, janta, além de poderem levar acompanhantes, que também se instalam no local.

Um total de sete funcionários trabalham na AAPC, dentre eles, psicólogo, fisioterapeuta, assistente social. Todos voluntários e recebem apenas auxílio transporte e uma cesta básica, quando há condições. Lá também são realizadas doações de prótese mamária, fraldas geriátricas, bolsas para colostomia, morfina. Também são abrigados pacientes em estado terminal. A Prefeitura Municipal de Feira de Santana é responsável pelo aluguel, contas de água e luz do estabelecimento. 

Aqueles que já residem em Feira e não tem nenhum tipo de auxílio doença ou aposentadoria, têm direito a uma cesta básica feita pela própria Associação. Basta realizar o cadastro que tem como requisitos: RG, CPF, biópsia diagnosticando o câncer e comprovante de residência.

DEPOIMENTO

“Este outro lado do objetivo da corrida, que atraiu centenas de pessoas, é algo de grande  dimensão. Essas instituições auxiliam famílias muito carentes, algumas, inclusive, que já convivem com o câncer. Então, poder ajuda-las dessa forma é algo sem explicação pra nós.”

Alessandra Magalhães, enfermeira do setor de Referência Técnica à Saúde da Mulher