Vacina em dia e saneamento, armas de prevenção a sepse

14/9/2017, 21:31h | Fotos: Jorge Magalhães

Politícas públicas de preveção são as principais armas contra sepse - mais conhecida como infecção generalizada. Vacinas, rede de saneamento básico eficiente e informação (em vacinados a infecção é de menor gravidade) podem diminuir significativamente o número de óbitos. É o que afirma o médico e professor Lúcio Couto.

As causas, sintomas, diagnóstico, tratamento, classificação, estatística entre muitos outros assuntos relacionados à sepse, foram debatidos durante a jornada científica, que acontece mensalmente, realizada pelo SAMU de Feira de Santana, na noite desta quarta-feira. No dia 13 de setembro é comemorado o Dia Mundial de Combate à Sepse.

O facilitador do evento, Lúcio Couto, que também atua no NEP (Núcleo de Educação Permanente do SAMU) disse que no Brasil mais da metade dos internados com sepse vai a óbito. Em um determinado ano, 419 mil pessoas foram internadas, sempre em UTIs, devido a esta doença. Destas, 240 faleceram. Em Feira os números não são diferentes, segundo ele.

A sepse é, portanto, uma doença perigosa e com alto índice de mortalidade. “Tempo é vida”, disse a uma plateia formada por profissionais da saúde das redes pública e particular, mais dezenas de Bombeiros Profissional Civil de Feira de Santana. Mas o pacote de medidas adotado na primeira hora de tratamento reduzem os índices de mortes.

Ele ainda afirmou que não existem diferenças significativas quando é feita a comparação entre os setores público e privado, no tocante aos óbitos.

Idosos e doenças associadas como hipertensão, diabetes, doenças crônicas, câncer, quando acometidos pela sepse grave, caso o quadro não melhore, pode evoluir para morte.