Memorial da Feira

A Volta do Bando Anunciador está no portal Memorial da Feira

7/7/2020, 11:28h

A pandemia da Covid 19 impediu, agora no mês de julho, o desfile do Bando Anunciador, cortejo profano e irreverente que anuncia as comemorações religiosas em homenagem a Senhora Sant´Anna, padroeira de Feira de Santana. É a primeira vez que o desfile deixa de ser realizado, desde que foi retomado, no ano de 2007, pela Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), através do Cuca, Centro Universitário de Cultura e Arte.

O Bando Anunciador, que na verdade reúne vários “bandos” de várias partes da cidade, é uma das mais antigas tradições de Feira de Santana, remontando ao século XIX, mas foi extinto em 1987 pela Prefeitura e pela então Diocese de Feira de Santana. Em 2007, foi ressuscitado pelo Cuca, e de lá para cá o desfile foi crescendo cada vez mais, recuperando a força, a irreverência e a representatividade cultural que possuía no passado.

A retomada dessa rica manifestação da cultura popular de Feira de Santana é tema do documentário A Volta do Bando Anunciador, que está sendo exibido no MEMORIAL DA FEIRA, portal mantido na Internet pela Prefeitura, através da Secretaria Municipal de Comunicação Social. Com 30 minutos de duração, o documentário foi realizado pela Uefs, e traz depoimentos de várias pessoas direta ou indiretamente ligadas ao evento, como José Inácio Belmonte, antigo organizador do bando dos Olhos D´água, as antigas festeiras Antonieta Ribeiro e Maria de Lourdes Santana, o cantor e compositor Carlos Pitta, o publicitário Antonio Miranda, o arquiteto e artista plástico Juraci Dórea, a pesquisadora Lenilda Carneiro, a então diretora do Cuca, Selma Soares, e o padre Pedro Júnior, pároco da Catedral de Santana, que explica porque a Igreja interditou o desfile do Bando Anunciador. A direção do documentário é do jornalista Marcondes Araujo.

A Volta do Bando Anunciador está na seção Relíquias de Feira. O portal MEMORIAL DA FEIRA pode ser visto na internet, no endereço www.memorialdafeira.ba.gov.br.

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Eulina Thomé de Souza: pioneira feirense do feminismo no Brasil

3/7/2020, 12:45h

É de Feira de Santana uma das mais vibrantes e polêmicas feministas da história do Brasil. Foi uma das pioneiras na luta em defesa dos direitos da mulher, nas primeiras décadas do século XX. Conferencista de sucesso em todo o país, chegou a ser presa no Rio de Janeiro porque tentou fazer um comício, vestida de homem, nas escadarias do Theatro Municipal. Posou para fotografia vestida de "cow-boy", com um rifle do lado. O nome dela: Eulina Thomé de Souza.

A vida da grande feminista feirense, de quem há poucos registros em sua terra natal, está sendo contada, em linhas gerais, no MEMORIAL DA FEIRA, portal mantido na internet pela Prefeitura, através da Secretaria Municipal de Comunicação. O vídeo mostra, entre outras coisas, que Eulina Thomé de Souza, já depois de bastante conhecida em outros estados do país, proferiu duas conferências em Feira de Santana, noticiadas pelo jornal Folha do Norte. Em Manaus chegou a fundar e dirigir um jornal cultural chamado Almofadinha, em cujo editorial ela própria diz que a publicação é “o produto vitorioso deste século; ele é tudo, porque representa a vida, a poderosa razão da vida que freme, que se agita, que fala, que grita, que gesticula e estuda poses e cultiva gestos dengosos”.

Em 1971, Eulina Thomé de Souza ainda era notícia. Na edição 1034 da revista Manchete, foi publicada uma crônica do jornalista e escritor Paulo Mendes Campos, relatando as aventuras incríveis da feminista feirense nos estados de Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia. Entre outras coisas, diz que Eulina desafiou várias autoridades, enfrentou um dos mais tenazes perseguidores de Lampião e dormiu na fazenda de uma sobrinha do famoso cangaceiro, assombrando a moça com sua valentia.

O vídeo sobre Eulina Thomé de Souza está na seção Panoramas da Feira. O portal MEMORIAL DA FEIRA pode ser visto na internet, no endereço www.memorialdafeira.ba.gov.br.

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Memorial da Feira mostra homenagem ao intelectual Dival Pitombo em 1990

25/6/2020, 11:8h

Um vídeo produzido pela Academia de Letras de Feira de Santana mostra uma homenagem póstuma ao poeta e intelectual Dival Pitombo, com a inauguração de uma sala com seu nome no antigo Museu Regional. Professor e animador cultural, Dival foi, juntamente com Odorico Tavares,  o fundador do Museu Regional, que funcionava onde hoje é o Museu de Arte Contemporânea, na Rua Geminiano Costa.

Transferido em 1995 para o Cuca – Centro Universitário de Cultura e Arte, com o nome de Museu Regional de Arte, o Museu Regional foi inaugurado em 1967, com um rico acervo de pintores modernistas brasileiros e ingleses, doado pelo legendário jornalista Assis Chateaubriand. 

A homenagem a Dival Pitombo, realizada em 1990, reuniu várias personalidades do mundo cultural e político de Feira de Santana, além de familiares do homenageado, entre eles o cirurgião-plástico Volney Pitombo. Na ocasião, houve também a entrega do Prêmio Literário Alberto Boaventura, e uma mostra de fotos e recortes de jornais sobre Dival Pitombo, além de uma exposição de livros de vários autores de Feira de Santana.

O vídeo pode ser visto na seção Relíquias da Feira, do portal Memorial da Feira, mantido na internet pela Prefeitura, através da Secretaria de Comunicação Social. O endereço do portal é www.memorialdafeira.ba.gov.br.

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Memorial da Feira mostra a trajetória do escritor feirense Fernando Ramos

3/6/2020, 18:8h

O lobisomem de Feira de Santana é o título de um dos romances do escritor feirense Fernando de Souza Ramos, que nasceu em 1931 e morreu em 2008, deixando um importante legado literário para a cultura da Bahia. Além de O lobisomem de Feira de Santana, Fernando Ramos também escreveu os romances Uauá - Glória, Tramas e Pistoleiros, O Demônio e Os Enforcados, estes dois contemplados com o Prêmio Jorge Amado, do governo do Estado da Bahia. Sobre Os Enforcados, o escritor Adonias Filho escreveu: "Este romance é de alta qualidade literária, e há muito tempo não vejo obra de tão grande valor".

Fernando Ramos também teve contos incluídos em duas antologias de escritores baianos, e seu nome está registrado na História Crítica da Literatura Brasileira: A Nova Literatura, do crítico e romancista Assis Brasil. Além da literatura, Fernando Ramos também se envolveu com o cinema. Em 1955, participou, como ator, de Um crime na rua, curta-metragem do cineasta Olney São Paulo filmado nas ruas e na feira-livre de Feira de Santana. Na década de 1960 escreveu várias críticas sobre filmes no jornal Folha do Norte, e atuou, como assistente de direção, no filme Grito da Terra, longa-metragem do mesmo Olney São Paulo filmado no distrito de Bonfim de Feira.

A trajetória de Fernando Ramos é contada em vídeo exibido no Memorial da Feira, portal mantido na internet pela Prefeitura de Feira de Santana, através da Secretaria de Comunicação Social. Pode ser visto na seção Personalidades da Feira. O endereço do portal é www.memorialdafeira.ba.gov.br.

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Memorial da Feira apresenta a história de Georgina Erismann

13/5/2020, 11:2h

O nome de Georgina Erismann faz parte da memória coletiva de Feira de Santana. Ela é identificada por qualquer pessoa que tem o mínimo de interesse pela história da cidade como a autora do belo Hino à Feira, sempre executado com muito orgulho pelos feirenses em todas as solenidades cívicas e oficiais.  Mas o que pouquíssima gente sabe é que Georgina Erismann também foi autora de outras músicas que ficaram conhecidas em todo o território nacional nas vozes de Jorge Fernandes (1907-1989), que fez muito sucesso na década de 1930 cantando músicas folclóricas e regionais, e Inezita Barroso (1925-2015), a consagrada atriz, folclorista, cantora de músicas regionais e apresentadora do tradicional programa Viola Minha Viola, da TV Cultura de São Paulo.

Mulher avançada para o seu tempo, Georgina Erismann foi pianista, compositora, poetisa e declamadora, tendo sido responsável por concorridos saraus lítero-musicais em Feira de Santana na década de 1920, e representado a Bahia, em 1936, na Feira Artística, Industrial e Comercial da cidade de Campinas, São Paulo, em homenagem ao centenário de nascimento do maestro Carlos Gomes, por indicação do então governador Juraci Magalhães.

A vida de Georgina Erismann é contada, de forma breve, em mais um vídeo exibido pelo Memorial da Feira, portal mantido na internet pela Prefeitura, através da Secretaria de Comunicação Social. O vídeo está na seção Personalidades da Feira. O portal pode ser visto na internet, no endereço memorialdafeira.ba.gov.br.

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